sexta-feira, março 16, 2007

"Tem feito um tempo bonzinho, não tem?"

Pra que dar atenção a quem não sabe conversar,
pra falar sobre o tempo ou sobre como estava o mar.

Estes versos fazem parte da letra da música "Lôra Burra" do "Gabriel, o Pensador".
Falar sobre o tempo é o desbloqueador de conversa menos imaginativo que existe. Igualmente é a conversa mais banal e fútil que há. Bem, claro que se pode afirmar que falar sobre o último namorado da Elsa Raposo é mais fútil. Mas a isso já não chamo conversa.
Visto isto, intriga-me muito o motivo pelo qual pessoas supostamente inteligentes pagaram mais de mil euros para ouvir um senhor falar sobre o tempo e se a maré vai subir ou não. Al Gore, julgo que que é este o nome do orador.
Ouvir uma "lôra burra" falar sobre o tempo compreendo que ainda tenha os seus atractivos, nomeadamente se o investimento em água oxigenada tenha deixado verba disponível para o silicone e os vestidos decotados. Agora ouvir a mesma conversa de um americano gordo? Haja paciência!
Para verem que eu não minto, podem clicar: http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1285064