terça-feira, julho 26, 2005

Rivalidades

Inter de Milão pode anunciar hoje contratação de Luís Figo
A rivalidade entre os clubes de futebol em Itália é imensa. O Inter de Milão compete a par e passo com o seu rival da mesma cidade, o AC Milan. Este tem no seu plantel um português velho, de nome Rui Costa, que limita-se a aquecer o banco jogo após jogo e que para tal recebe um salário milionário. O Inter, para não ficar atrás, prepara-se para comprar o Figo, jogador que oferece exactamente as mesmas garantias.

sexta-feira, julho 15, 2005

Aplicar quitoso na adminstração pública

Os funcionários públicos estão em greve contra o aumento da idade da reforma, o congelamento das carreiras com a suspensão da contagem do tempo de serviço para progressão, o fim dos suplementos e a redução do subsídio por doença. E também porque hoje é uma sexta-feira e um fim-de-semana prolongado sabe sempre bem.
Para quando uma greve e uma manifestação nacional do sector privado contra os benefícios do sector público? Quem trabalha está cansado de andar a sustentar parasitas.

sexta-feira, julho 08, 2005

Fazer contas

"G8 destina três mil milhões de dólares para a Autoridade Palestiniana"
A quanto está a barra de dinamite? Isto em explosivos dá quanto?

quinta-feira, julho 07, 2005

IC-19 ganha mais adeptos!

Após os comboios de Madrid, o metro e autocarros de Londres. Depois venham com campanhas para usar os transportes públicos! As duas horas de automóvel no IC-19 parecem agora muito mais agradáveis.

terça-feira, julho 05, 2005

Quem é mais?

Vou tentar escrever este post sem usar palavras que não estejam presentes no mais púdico dicionário de língua portuguesa. Assim sendo:
Se o leitor é do sexo masculino concerteza que já teve algum diálogo semelhante a este:
- Vou-te ao rabo.
- É pá, és mesmo larilas, tanto é gay quem vai como quem recebe.
Independentemente de qual dos intervenientes era o leitor e se chegou a concretizar o acto de que falaram, há aqui um falsa ideia que importa desmascarar e que é a seguinte: é ponto assente que são ambos uns ganda panascas, mas mesmo assim o passivo é um bocadinho mais panasca que o activo.
Esta ideia baseia-se no facto do activo fazer o papel de homem.
Mas vejamos: o passivo pode ser um garanhão que depois de tantas relações com belos espécimes do sexo oposto tenha sido levado pela curiosidade de saber qual era a sensação de ser, digamos, penetrado. À falta de uma vagina, teve que se desenrascar com o que tinha. Mas mesmo assim pode continuar a gostar mil vezes mais de mulheres. E mesmo que tenha gostado da sensação e repita a experiência sempre que possível, ele pode fazê-lo por gostar da sensação física e não por gostar de homens.
Agora o activo, o que procura neste encontro: uma relação anal? Ora bem, que se saiba todas as mulheres têm também um rabinho. Apesar de haver algumas mais renitentes a utilizá-lo para fins que não estejam englobados no processo digestivo, o facto é que o têm e o podem usar, nem que para tal seja necessário investir em flores e vaselina. Assim, o penetrador numa relação inteiramente masculina é sem dúvida o mais panasca, porque não está a procura de novas sensações ou a ter essa relação por ser a única forma de ter essas mesmas sensações. Está nessa situação porque gosta mesmo de estar com um homem.
De salientar que isto não invalida o facto de ambos já pertencerem indubitavelmente à classe dos profissionais que se dedicam ao fabrico de panelas.
Espero que este texto vos tenha deixado a todos mais esclarecidos. Em futuros posts irei desmitificar outras verdades que temos como absolutas.

sexta-feira, julho 01, 2005

Telhados de vidro

Os jornalistas portugueses são das pessoas mais inaptas a lidar com números. É uma raridade o artigo de jornal ou reportagem televisiva em que se mencione um número com mais de dois algarismos sem que haja um erro. Desde errarem sempre quando calculam câmbios, a não saberem que o bilião americano é inferior ao bilião português, há sempre erros com os números. Aliás, grande parte dos actuais jornalistas devem ter feito essa opção de vida no nono ano, quando decidiram fugir à matemática indo para humanidades. Assim, hoje ao deparar com a notícia do Público que refere que o relatório do défice tem um erro numa soma (sim, numa soma!) questiono: quem são eles para apontarem erros de cálculo aos outros? Quem nunca errou que atire a primeira pedra, assim ainda está para nascer o jornalista que o possa fazer.