sexta-feira, novembro 16, 2007

Sai uma reforma, sff

Já li muitos artigos carregados de indignação por causa de reformas milionárias de gestores públicos ou políticos ao fim de poucos anos de "trabalho", se assim se pode chamar.

Então e este caso agora relatado pelo Público: "Caixa Geral de Aposentações concede reforma a professora vítima de três cancros"?

Que pouca vergonha é esta? Isto é um precedente gravíssimo, agora todas as pessoas que tenham três ou mais cancros pensam que também se podem reformar. Onde vai este país parar?

Depois quem é que trabalha neste país? Quem? Nós, que somos saudáveis ou no máximo temos 2 cancros? Teremos que sustentar essa cambada que não quer trabalhar apenas porque, pegando neste exemplo, foi "retirada parte da língua devido a um cancro. Com muitas dores e grande dificuldade em falar, a docente (...) interrompeu aulas devido a hemorragias na boca."

Era o que faltava. As escolas não têm um quadro e giz? Então que escrevesse no quadro e mantivesse a boca fechada para não pingar o chão.

quinta-feira, novembro 15, 2007

Transição

Ahhhh, se a estupidez matasse eu estaria só neste mundo...

Já teria morto todos com a minha.


ps: Notaram como passei de uma frase claramente "à Mourinho" para um desfecho "à Nuno Markl"? Excelente esta transição arrogância-autoflagelação.

Aproveitar a ocasião

Para quando um filme português sobre o caso Maddie? Seria o primeiro filme nacional de sucesso planetário: já tem a publicidade toda feita e concerteza quando saísse todos os meios de comunicação do mundo falavam dele. Depois tem uma boa história com duas espectaculares possíveis versões:

Primeira: os pais mataram a cachopa, esconderam o cadáver e mentiram ao mundo durante meses;

Segunda: os pais são inocentes e vítimas de uma cabala de uma polícia estúpida e incompetente.

Mesmo que haja também uma produção de Hollywood, um filme do país onde ocorreu os acontecimentos desperta sempre interesse, para além das algumas vantagens que temos: o país é nosso, sabemos retratar PJ melhor que ninguém e basta contratar uma actriz loira de renome que esteja a preços acessíveis (talvez a Sharon Stone) para fazer de mãe da Kate para ser um sucesso garantido.