quarta-feira, outubro 26, 2005

É preciso ter as bolotas no sítio

Luís Sousa Pardal substitui Braancamp Sobral na administração da Refer

Neste época de gripe das aves é corajoso largar as bolotas do Sobral para passar a comer Pardal.

Coragem (ou então estupidez natural) também é necessária para escrever piadas deste calibre.

terça-feira, outubro 25, 2005

Convite à reflexão

Vi as imagens dos atentados de ontem contra três hotéis de Bagdad e confesso que me fizeram pensar.
Uma das filmagens mostra um dos camiões a explodir. No entanto, há uma falha momentânea de imagem na altura da explosão e nos segundos seguintes aparecem umas riscas grossas a toda a largura da cena. O que provocou esta deterioração da imagem? A câmara era de fita magnética e o impacto da explosão fez com que esta saltasse e de certa forma enrolasse a fita? Ou a explosão provocou um campo electromagnético que interferiu com o registo de imagem? Alguém pode elucidar-me sobre este assunto?

sexta-feira, outubro 21, 2005

Valente a copiar

Mais uma vez o Público anda a reboque do Azul Bolorento:
Leiam este meu post publicado no dia 19 e leiam este excerto da crónica de Vasco Pulido Valente publicada hoje:

"Os funcionários públicos não passam da versão moderna do duque de Biron ou da princesa de Lamballe e o Governo, na sua benevolência, nem sequer pensa em os guilhotinar".

quinta-feira, outubro 20, 2005

Varrer, limpar... Encomende um furacão

O "Wilma", que já bateu todos os recordes e foi considerado o furacão mais forte de sempre no Atlântico, ameaça a ilha de Cuba.

Está provado. Os Estados Unidos já conseguem produzir furacões. Primeiro Bush mandou fazer um para varrer os pretos de Nova Orleães. Agora mandou fazer o maior de sempre para limpar Cuba de Fidel Castro e dos cubanos.

Entretanto Sócrates já mandou o embaixador português em Washington tentar convencer os americanos a fabricarem um direccionado ao Alberto João Jardim.

quarta-feira, outubro 19, 2005

Tomada da Bastilha

Para variar um pouco, visto ter recebido diversas críticas pelos meus textos sobre a função pública portuguesa, vou falar sobre um acontecimento distante no tempo e no espaço e afastar-me o mais possível do assunto mencionado.

A Tomada da Bastilha foi um acontecimento infame e a sua comemoração envergonha-nos a todos.
Concretamente, a Tomada da Bastilha foi um enorme ataque ao direito adquirido pela nobreza e realeza de França de viverem à grande e à francesa à custa do povo que morria de fome.

segunda-feira, outubro 17, 2005

No roubar é que está o ganho

A semana passada ouvi o ministro da saúde dizer que a prática de cartelização pela indústria farmacêutica tinha custado 4 milhões de euros aos hospitais e 24 milhões aos utentes das farmácias, num total de 28 milhões cobrados em excesso pelas empresas envolvidas. As multas a estas ascenderam a 16 milhões de euros. Ou seja, o crime, mesmo quando descoberto, julgado e condenado, compensa. Neste caso, se as empresas pagarem as coimas, compensou 12 milhões de euros.

quarta-feira, outubro 12, 2005

Parvos, nós?!?

Há por aí um cartaz de um sindicato da função pública que interroga "Privilegiados, nós?!?" e ordena "Não vá nas mentiras do governo". Compreendo que as pessoas não queiram perder aquilo que já lhes tinha sido dado, os famosos direitos adquiridos. Agora não queiram fazer o resto de população de parva. O regime geral da função pública é extraordinariamente benéfico quando comparado com o regime geral de trabalho. Depois, há um sem-número de regimes especiais que acrescenta um sem-número de privilégios extras para uma grande parte desses mesmos funcionários públicos.
Os empregados do estado que lutem pelos seus "direitos adquiridos", agora não insultem a inteligência da restante população com choradinhos. Porque senão a resposta é muito simples: "Sentem-se prejudicados relativamente aos restantes? Então vamos igualar tudo". O que aliás seria o mais justo.

segunda-feira, outubro 03, 2005

Mais um episódio automobilístico

Outro dia encontrei um amigo que já não via há algum tempo e que responde por um nome deveras peculiar em Portugal: Zé. Ele vira-se para mim com um ar sério e diz:
- Nem imaginas Onde já chegou a indústria automóvel.
- Epá, se vens falar-me que ela está descrente acerca da própria existência da condução, já vens tarde (ver este post).
- Não, pá, nada disso. Agora inventaram um carro que é um pleonasmo.
- ?
- Olha, outro dia vi um smart de matrícula "ZE".

Como se chama o carro do vocalista do U2?

Carbono.