Ahhhhh! Que belo dia!

É Verão. O céu está nublado a ameaçar chover. Chega mesmo a estar frio. São dias assim que me fazem sorrir quando penso nas pessoas que estão de férias enquanto eu trabalho.

Temos que marcar

Por vezes encontro pessoas com quem tive no passado uma relação mais ou menos próxima. Nestes encontros casuais - pessoais ou por mail - oiço (leio) não raras vezes a frase "temos que marcar um jantar". Temos que marcar um jantar? Temos que marcar? Eu, quanto muito, tenho que ir ao dentista se me doer um dente ou tenho que ir trabalhar quando o mundo convida a mil actividades mais valorosas.
Agora não tenho que marcar jantar algum. Se quero jantar com alguém, se quero estar com outra pessoa, marco o jantar ou convido-a a beber uma garrafa de Casal Garcia. Mas não tenho que o fazer. Ou seja, a pessoa que diz "temos que marcar um jantar" está a dizer "Epá, eu jantava contigo se isso me curasse uma dor de dentes ou se me pagassem para tal. Visto isso não suceder, prefiro ficar em casa a cortar unhas no sofá".
Eu ficaria muito mais satisfeito se me dissessem logo esta frase. Há duas coisas que valorizo nas pessoas: a sinceridade e o gosto por uma boa cortadela de unhas.
Brevemente vou falar das pessoas que me dizem "Olha Manel, um grande abraço" enquanto me apertam a mão.

Concorrência bastarda

É sabido que na Madeira há sérias restrições à liberdade de expressão.
Que o líder regional chegou a fazer ameaças implícitas de perseguição fiscal a quem lhe fizesse oposição. Que os fundos públicos estão longe de ter uma utilização transparente, chegando uma auditoria a revelar que a região financia o jornal "O Diabo" para o seu presidente ter direito a uma coluna de opinião na referida publicação. É sabido que o Alberto João Jardim insulta com frequência o Primeiro Ministro e o Presidente da República, sejam eles quem sejam.
Como tal não percebo porque estão todos indignados por ele ter dito "filhos da puta" em frente às câmaras de televisão. O que me indigna é ele não ter investigações e processos por abuso de autoridade e utilização ilícita de fundos públicos.
Tal como o que indigna os palhaços do circo Chen é a concorrência desleal do Alberto João.

O Público plagiou-me!

Já viram o Bartoon de hoje? Vejam com os vossos próprios olhos! Depois releiam o texto "Porque os franceses votaram não", postado dois abaixo deste.
Vou já avançar com um processo. Vamos ver se é agora que eu garanto a minha reforma! Ou pelo menos umas férias no Brasil.